O Fim da Brincadeira (agradecimento a Vitorino de Sousa por ter disponibilizado o texto no site Velatropa)
SINTONIZAÇÃO DE ANTURAK
Por Vitorino de Sousa
Porto, Portugal, no dia 8 de Junho de 2007
O FIM DA BRINCADEIRA
INTRODUÇÃO
A postura, que se pretende para esta fase do trabalho, é de receptividade e abertura, uma espécie de autorização para que os sistemas se abram a fim de poderem assimilar tudo o que se vai passar. É uma autorização de cura, de harmonização, que, ao fim e ao cabo, é a parte mais importante deste trabalho.
Ultimamente tem sido dito, principalmente por Yasmin: não saias de casa para teres
uma experiência mental, ouvindo uma palestra; sai de casa para ter uma experiência vibracional. Quer isto dizer que o motivo que vos deveria ter levado a sair de casa é o que se vai passar daqui para a frente, e não o que se passou na primeira parte da sessão.
Os seres humanos não precisam de conversa; precisam de trabalho!
É para esta verdade que se pede abertura e receptividade. É uma decisão; não tem de se fazer nada para se estar aberto.
CANALIZAÇÃO APÓS UMA PAUSA
Poderão perguntar: quem actua? Quem harmoniza? Quem restaura? Serão guias? Serão Mestres Ascensionados?
Vibracionalmente será um pouco de tudo isso. Mas, ultimamente, tem sido referido com muita veemência - como se houvesse essa necessidade – que quem faz esse trabalho são seres
de outra dimensão. Mas também seres de outra civilização.
Nem sempre esta ideia de seres de outras civilizações é bem recebida, não interessa agora porquê.
É muito difícil levar um ser humano a abdicar da sua desconfiança. A vossa história, ao longo dos milénios, milénios e milénios, levou-os a gerarem uma desconfiança em relação a quase tudo e a quase todos, naturalmente.
Quantas vezes se abriram para a ajuda daqueles que lhes diziam que estavam ali para os ajudar, mas a coisa não correu dessa forma?
Esta situação ocorreu muito mais vezes do que possam imaginar. E isso está nos vossos registos. De maneira que, agora, quando chega alguma representação de outra civilização e diz exactamente o mesmo – estamos aqui para vos ajudar… desde que vocês o permitam e
declarem abertamente essa permissão – essa oferta pode não ser bem aceite. Mas, como Nós sabemos isso perfeitamente, vamos fazendo o que é possível fazer.
Outra coisa que pode concorrer para que a nossa existência, presença e colaboração não seja bem aceite, é que vocês estão habituados a que, quando se faz alguma coisa em
vocês, esperam sentir algo. Na esmagadora maioria destas circunstâncias, porém, não sentem nada, excepto ouvirem alguém a dizer que estão a ser harmonizados, curados, restaurados, requalificados, etc. O que podem sentir é o que costumam sentir quando os vossos períodos de meditação correm bem: há uma espécie de flutuação, há um cérebro a funcionar, maioritariamente, em ondas alfa. Mas é uma sensação já conhecida, que não contribui para aceitar que algo mais se está a passar, realmente. Enfim, vocês precisam de provas!
Alguns entraram com incómodos e dores, coisas que já não levam quando saem desta sala. No entanto, sabemos da relutância que pode existir nessas pessoas – para já não falar nas outras – em amanhã dizerem a um amigo: “Ontem, fui curado por um extraterrestre!”
É verdade que não precisam de o dizer: Nós não precisamos de ser publicitados. Isso não nos afecta, nem deixa de afectar. Mas essa relutância denuncia bem como é que, internamente, vocês se posicionam em relação aos seres de outras civilizações que, desde sempre, estão disponíveis para vos ajudar.
Não se esqueçam que Nós sabemos muitíssimo melhor do que vocês o que está na origem dessa relutância? Porquê? Porque vocês não têm acesso ao vosso passado em termos
de memória, e Nós temos acesso aos vossos registos. Portanto, ninguém melhor do que Nós está melhor posicionado para compreender essa relutância. Contudo, não tentamos forçar a coisa; apresentamo-nos cada vez que surge a oportunidade, fazemos o que temos a fazer… quer vocês sintam, quer não, quer aceitem, quer não, já que o nosso trabalho ocorre num nível acima dos vossas dúvidas e dos vossos preconceitos.
Se este é o cenário a nível vibracional, imaginem se vocês nos vissem! Se calhar, poucos ficariam sentados nessas cadeiras!
Nem todos os vossos amigos têm uma aparência idêntica à vossa!
Então, se há relutância em relação a uma existência não definida em termos de formato
de corpo, imaginem o que seria se Nós nos materializássemos! Se materializássemos as nossas naves, como uma forma longínqua, no vosso céu, decerto reagiriam de outra forma. Poderiam
dizer: “Olha uma nave!”… e tiravam fotografias e filmavam. Mas quando ela começasse a baixar
e verificassem o seu tamanho e vissem a sua sombra a cobrir toda esta cidade… aí as coisas mudariam de figura!
Portanto, o que interessa é o que está no vosso coração e que peso tem o vosso verdadeiro desejo de contactarem com outras formas de vida!
Vocês não concebem a ideia de que um ser com um corpo diferente do vosso – que julgam ser feio ou perigoso - pudesse ser um amigo, um auxiliar e, ainda por cima, ter uma evolução muito superior à vossa.
Esta é uma associação difícil de fazerem, por enquanto.
Todas as vossas personificações dos anjos são impecáveis: bonitinhos, luminosos, transparentes, idílicos. Mas… que sabem vocês acerca do que é um anjo?
Se surge alguém que não se encaixa nos vossos parâmetros estéticos, a coisa torna-se complicada!
A questão é que, uma ou duas dimensões acima daquela em que vocês estão, os seres detêm a capacidade de assumir a forma que entenderem. É por isso que, por vezes, vocês são ludibriados por “anjos”! Um ser (de raça) insectóide, de três metros de altura, não pode ser amigo! É para abater! Isto foi o que vos puseram dentro da cabeça. E como, nesse tempo, não
tinham capacidade de discernimento, aceitaram.1
Quer isto dizer que um amigo extraterrestre tem de ser agradável à vista!
Nós não somos Humanos! Andamos lá perto, mas não somos Humanos! Se aparecêssemos, talvez o susto não fosse muito grande!
Mas esta não é a questão. A questão é que vocês têm de se habituar a sentir o que os
outros têm para vos dar, venha de quem vier.
Se aceitam, incondicionalmente, algo que vem de um ser que se mostra de acordo com os vossos padrões estéticos, podem arriscar-se a algo de desagradável, se não
1 E hoje?
tiverem o filtro do coração a funcionar. No entanto, podem ter, junto de vocês, alguém com ar “ameaçador”, com a cura na mão, e vocês rejeitam.
Porquê? Exactamente pela mesma razão: não têm o filtro do coração a funcionar. Logo, não podem reconhecer a dádiva vibracional que vos está a ser oferecida.
Se é branco é bom; se é negro é mau!
Tudo o que pensam a nosso respeito está errado, na sua maioria. Seria bom se tivessem os vossos conceitos – que são os que podem ter – como uma verdade relativa.
Está a acabar-se o tempo da brincadeira, meus amigos! Está a acabar o tempo do folclore espiritual!
Está na altura de fechar a mente e abrir o coração!
Não é fácil esvaziar a mente; é muito mais fácil abrir o coração, de onde sairá o impulso que varrerá a mente… da mesma forma que a luz do sol elimina o nevoeiro! Não se concentrem em eliminar o nevoeiro - ou seja, esvaziar a mente dos conceitos que necessitam de ser eliminados; deixem-nos estar! – tratem mas é de olear os gonzos da porta do vosso castelo cardíaco!
Não há outra maneira, meus irmãos. Teoricamente, vocês já o sabem.
Como é que isto se faz? Há muitas maneiras; inúmeras maneiras. Uma delas é não desconfiarem da nossa ajuda; outra é não quererem provas prévias de que resulta; garantias. Vocês, que tanto gostam de declarações, de orações e de sentenças, declarem que querem ser preparados para amar e receber todos aqueles que têm o potencial de vos ajudar.
Abram o vosso coração para a ajuda, sem se preocuparem com quem lha dá! Se o vosso coração estiver aberto – realmente – apenas virá a ajuda de que necessitam. E será - realmente – uma ajuda; não um embuste. Se o coração estiver aberto, significa que têm o Foco acesso, significa que são Luz Irradiante. Ora, os embusteiros não se acercam de uma Luz Irradiante; acercam-se, sim, de quem tem
o coração fechado e tem apenas pretensões espirituais. Para eles, isso é um maná!
O tom talvez seja um pouco veemente, mas já foi dito que está a acabar o tempo da brincadeira. A veemência, porém, é amorosa. Por que estou eu aqui a dizer-vos estas coisas? Acham que é para vos incomodar, desiludir, frustrar, desencantar?
Se não tiverem o coração aberto, como poderão ser capazes de ver – tranquilamente – aquilo que alguns estão destinados a ver? Se não tiverem o coração aberto, como irão julgar esses eventos? Como irão apreciá-los? Como irão catalogá-los? Se não virem, ou forem incapazes de ver, o Amor em acção – ou aquilo a que chamam Amor - que conclusões tirarão
de algumas coisas que estão para acontecer?
Poderão vocês evitar que algumas delas aconteçam? Sim!
Como?
Abrindo o coração!
Essas coisas evitam-se com Luz - ou aquilo a que chamam Luz.
Não serve de nada ter o coração fechado e, depois, rezar para que não aconteça!
Não acham que já chega dessa estratégia?
Há muitas formas de expressar o Amor. Uma delas é não vos chamar a atenção; outra
é chamar-vos a atenção. Os seres humanos estão a precisar de serem advertidos seriamente. No entanto, advertências não são violações de livre arbítrio; são apenas chamadas de atenção,
só para que, mais tarde, não possam dizer que não sabiam.
Não se esqueçam, meus irmãos, que ninguém faz o trabalho por vocês. No entanto, dispõem de imensas ajudas, se decidirem fazer o trabalho. Serão imensamente ajudados. Por
outras palavras, serão imensamente acompanhados. Mas quem vai, na proa do barco, a abrir caminho são vocês, não Nós. Esse caminho, que vocês estão a abrir agora, já Nós abrimos há muito tempo. E sabemos o que custa! Então, porque vos respeitamos e amamos incondicionalmente, muitos de Nós disponibilizaram-se para vos ajudar.
A nossa amada Yasmin, que sempre nos dá um suporte vibracional para que possamos fazer o nosso trabalho, costuma dizer: “Sejam firmes, mas doces.” Foi o que procurámos pôr em prática nesta pequena conversa.
Talvez o trabalho que executámos, para a além das palavras, possa florescer. Talvez floresça, sim. Resta saber até que ponto, vocês vão regar essas sementes.
Fiquem em paz.
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