Energia Monetária
Energia Monetária
Energia Monetária - As Cores do Dinheiro
Vamos tentar trazer ao de cima as chaves que nos permitam ter um olhar profundo em relação ao que se chama “dinheiro”, e que é, obviamente, um termo inadequado quando nós nos preparamos para permitir que desça sobre a nossa consciência uma relação com um Universo em que tudo é energia.
Esta nossa relação com o dinheiro tem orígem em níveis muito profundos da consciência do planeta mas felizmente os seres humanos estão a ser preparados, também a níveis profundos, para desenvolver uma nova consciência de fluxo, de circulação, de respiração monetária: uma percepção do dinheiro como um continuum...
Há uns anos atrás, eu e um amigo nutricionista, começámos a fazer uma espécie de desafio que consistia em elaborar um novo tipo de comida, bastante curioso em termos de proteínas, com distribuição gratuita ao público, as pessoas fariam apenas donativos. O objectivo era libertar a confecção de alimentos da lógica comercial, e portanto, tentar trazer os alimentos para o nível do serviço e retirá-los do nível cármico em que eles estão a maior parte do tempo.
Assim que nós começámos a entrar no plano prático, eu senti, em termos psíquicos, um movimento extremamente poderoso, negro, em níveis do subconsciente colectivo.
O que nós percebemos é que se esse projecto fosse além, e começasse realmente a chegar ao plano físico, alguma coisa muito escura ia acontecer. Isto foi há cinco anos. Pela primeira vez fez-se contacto, não teórico, com as forças que mantêm o jogo planetário, e a partir desse dia ficou uma partícula na nossa consciência que perguntava: “o que é que se mexeu?”
Houve uma sensação de tremor de terra, como se algo muito poderoso que está no subconsciente colectivo, pelo simples facto de passar a haver um alimento gratuito que funcionava com donativos - que é uma coisa que muitas organizações já têm, a nível filantrópico - só pelo facto de aquilo ser feito em glória, ao divino. Era um pão que era amassado, fortalecido, enriquecido com proteínas, etc., em glória ao divino, o objectivo era fazer um pão liberto de qualquer interesse pecuniário, livre de carma, e alguma coisa muito poderosa se mexeu, e nós parámos. O que é que é posto em movimento quando as coisas passam para este nível?
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Quando um Logos planetário inicia um processo de expressão de todo o seu potencial divino, através de uma massa de hidrogénio submetida a forças da gravidade, arrefecendo até se transformar num planeta, quando um Logos assume esta escala e este serviço, ainda que ele esteja por detrás da tela do espaço e do tempo, os feixes das suas energias - 1º, 2º e 3º Raios - precisam de atravessar a tela do espaço e do tempo.
Quando o Logos inicia o seu acto criador desenvolve-se um processo descendente. A Sua Vontade Divina compacta-se até se transformar em potência pura, a aplicação directa do 1º Raio sobre a matéria. Da mesma forma o 2º Raio logóico impacta sobre a substância e produz coesão. Isto é, as formas mais primitivas a tónicas de amor e o 3º aspecto produz movimento, actividade, ondulação.
O princípio da expressão de um Deus local através da esfera arquitetónica de um planeta implica a erupção de forças que são como que um magma primitivo. Uma força que, ainda que a sua origem última, seja o próprio Logos, na proporção em que ela transpira através da superfície da substância em evolução, ela começa sempre por ser uma pulsão e uma erupção de potência primitiva primordial.
Se fizermos uma genealogia do que se chama energia monetária, vamos passar para as riquezas materiais, depois para a propriedade privada e a origem da propriedade privada constatamos que é a lei do mais forte - lei da selva.
A propriedade privada, a ideia de posse, vêm da lei da selva que lida com o aspecto primitivo do 1º Raio, isto é, a vitalidade sob a forma de força. Tudo o que vamos trabalhar hoje tem a ver com prana.
A primeira forma com que o prana se exprime através de um indivíduo em termos primitivos, é a força física. A origem do poder económico é a lei da selva (é uma lei natural), isto é: a Lei do Mais Forte. A energia que neste momento varre a Terra vinda de recantos altíssimos do sistema solar vai começar a expor o problema económico a leis sobrenaturais.
Poder, força, são prana.
Toda a posse assenta num acto de violência essencial que são os vulcões, as feras, o acto brutal de tomar a vida como expressão da força pura. Esse é o primeiro nível negro, básico e obscuro, e no nosso caso corresponde ao chacra da raiz, cuja função era garantir a sobrevivência e o território.
A segunda forma pela qual se deu a perpetuação do poder sobre os bens foi através do sémen, que é a hereditariedade, são as heranças. Então, nós temos um nível de prana que é força, vitalidade, que é a expressão mais primitiva do 1º Raio, e temos o sémen que é já uma diferenciação da mesma energia e portanto, um outro nível de vitalidade, é um plasma vital, não é violento, é criativo.
Esta segunda diferenciação alinha esse poder com a família, e, nesse sentido, o filho é um prolongamento do nosso ego, e desta forma, os seres humanos mantiveram o que tinham conquistado pela força, pela hereditariedade, através das heranças (eu vou-me embora mas deixo-te o produto das minhas conquistas. O meu palácio assenta sobre milhares de mortos, meu filho, eu deixo-to, administra-o bem). Entendem como isto está impregnado de carma?
Em que momento é que se passa para o terceiro nível de diferenciação? No momento em que a riqueza adquire conceitos abstractos para além do território físico que se conquistou e para além do filho a quem se passa essa riqueza. É sempre o prolongamento do ego, é sempre a lei da selva. Isto são níveis de posse e de demarcação de território. Todo o sentido de propriedade privada e de posse assenta: 1º na violência (1º chacra); 2º no sémen (2º chacra); 3º nos bens (3º chacra). Isto é o reino maravilhoso dos chacras inferiores.
O chacra básico que consideramos o mais inferior de todos, em algum tempo do desenvolvimento da consciência humana era um chacra superior. Através da lei do mais forte, através do parentesco e através da valorização de objectos em abstracto, os três chacras inferiores criaram o seu domínio e isso fazia parte do programa até um certo estado de desenvolvimento da consciência da humanidade, isso foi útil e bom no seu tempo e no seu espaço.
O dinheiro é prana cristalizado. Para que possamos ter uma definição verdadeiramente interna e não economista ou intelectual, a vitalidade de força que eu exerci sobre o meu inimigo através da qual eu conquistei território, era prana, o sémen é prana e os bens materiais são prana cristalizado, isto é, o poder que eles têm de pôr outro ser a trabalhar para ti está intimamente ligado com o 3º Raio do Logos.
Se nós conseguimos chegar a este ponto e perceber que estamos a lidar com uma força mágica, oculta, cada vez que o dinheiro passar por nós, vamos ter consciência e não semi consciência. A nossa relação com esta força mundial é geralmente sonolenta ou ambiciosa e o que estamos sendo convidados a desenvolver é uma relação geométrica, límpida, uma relação de 5º Raio que é o raio que põe tudo plano, e neste contexto, precisamos olhar para o dinheiro e perceber que ali está cristalizado um infinitésimo do prana deste planeta, isto é, da possibilidade da ondulação, do movimento, de fazer acontecer.
O dinheiro é regido fortemente pelo 7º Raio, tal como a violência física que está ligada ao chacra da raiz e a sexualidade, tudo isto tem a ver com densificação, com materialização, com precipitação, com expressão, com trazer para baixo, e o dinheiro é óptimo a trazer para baixo acontecimentos e consciências, isto é, o dinheiro pode fazer com que o projecto de uma ponte passe a ser um facto, ele foi o agente de precipitação, da mesma forma ele pode fazer com que a tua consciência que estava subindo para um nível alto, desça. Ele foi também um agente de precipitação só que desta vez no sentido negativo.
Está-se a lidar com um tipo de prana que uma vez cristalizado e concentrado tem um poder concretante, materializante, eventualmente para um ser refinado, esse poder torna-se negativo.
Estas três forças, não a sexualidade no sentido comum, no sentido saudável, mas a sexualidade deslocada do seu contexto especificamente humano. O dinheiro, a sexualidade e a violência estão intimamente ligados e formam a prisão do homem.
A energia monetária serviu para a precipitação, portanto, para o domínio do homem sobre a matéria, mas a forma como ele foi utilizado, fez com que, quanto mais o homem dominasse a matéria, mais ele era dominado pela matéria. A conquista do mundo tornou-se um auto aprisionamento. A aventura da descoberta do planeta transformou- se na imobilização progressiva da liberdade humana.
Quando os seres humanos querem manter o seu território (e neste caso temos que falar claramente do ego e não da persona), utilizam estas três forças.
Neste impulso ascendente, essas forças primitivas que vinham do Logos, há muito tempo cumpriram a sua função, a experiência humana é a de receber pela esquerda essas forças densas e pela direita a voz interior.
A experiência humana consiste na combinação progressiva da energia que a voz emana com essas forças densas.
Quando o Logos projecta a sua potência por baixo, ele gera estes reservatórios de força pura. O 1º Raio no seu ponto de partida (ponto alfa), é erupção vulcânica, é magma e é violência. O 2º Raio tem a ver com a atracção não consciente, com a pura atracção de polaridades e o 3º Raio tem a ver com o desenvolvimento de uma consciência gradual do meio ambiente.
A utilização que nós damos à energia monetária é um trabalho sagrado porque através de ti, cada vez que chega um impulso de energia monetária tens vários caminhos para onde dirigir essa potência.
A violência pura (1º Raio primitivo) deverá evoluir até se transformar em vontade. O dinheiro é expressão de movimento, é energia prânica cristalizada, com isto nós estamos contribuindo para que essas potências primitivas do Logos que se exprimiram na humanidade sob a forma de violência, de riqueza acumulada, estamos a permitir que essas potências desapareçam e tu tornas-te um co-criador com o Logos.
Tudo o que é material, sólido, concreto, são trampolins, são suportes de evolução, não têm qualquer outro valor. Se eu preciso de uma folha de papel para escrever um texto, naquele momento a folha de papel é muito mais importante que um relógio, no entanto, em termos económicos, o relógio vale mais que uma folha de papel. Precisamos ver o suporte que a matéria fornece à evolução da consciência, precisamos ter uma relação com a substância, elástica, fluida, liberta.
Está-nos a ser pedido que utilizemos a substância de uma forma elástica, hidráulica, como um suporte que me leve para mais além. Há um processo através do qual nos vamos desprogramando. Neste momento, o que nos liga a uma visão material e simplista do dinheiro, começa por ter o seu registo ao nível da possibilidade de sermos ainda violentos, funciona como factor 1 que alimenta a necessidade de definir território e de nos sentirmos seguros em função de bens materiais e do dinheiro trabalhar a nossa relação com a energia monetária, e começar a ter uma consciência de fluxo com esta força, e não uma consciência sólida, é preciso dessolidificar o dinheiro, torná-lo de novo uma corrente pura de energia e não mais um conjunto de objectos e uma fonte de atracção.
Para que eu possa fazer este trabalho, preciso começar conscientemente a eliminar o medo ancestral que está registado no chacra da raiz. A seguir preciso criar na minha mente um estado de castidade mental, e se eu começo a ter este segundo nível purificado, eu começo a ter a possibilidade de purificar a minha relação com o dinheiro, com a riqueza e com os bens materiais. Esta é a gradação, começa no medo, continua do sentido de posse sexual e termina nos bens materiais, no dinheiro e na necessidade de acumular riqueza. É uma desprogramação gradual que deverá produzir uma flor nos últimos sub níveis do plexo solar, porque o medo e a violência estão primeiro.
A flor desta purificação emerge nos níveis mais altos do plexo solar e esta flor é colhida tranquilamente, misteriosamente pelo coração, e nesse momento, posso começar a alinhar-me com uma economia de compaixão. Quando o meu coração e o dinheiro se encontram, estou começando a lidar correctamente com a energia monetária.
Existem dois bancos invisíveis. Um é o banco mundial para a degradação da humanidade, o outro, o banco mundial para a iluminação da humanidade e nós somos os investidores.
O poder económico mundial não está integrado à energia do Cosmos, ele ainda é filtrado por chacras abaixo do coração.
Existe uma massa de energia prânica cristalizada chamada tesouro mundial que se encontra repartido em 3 grandes grupos: o banco mundial invisível para a degradação da humanidade; os bancos dos governos e o banco mundial invisível para a iluminação da humanidade e o nosso trabalho é conseguir que o máximo de dinheiro possível passe do banco mundial para a degradação da humanidade para o banco mundial para a iluminação da humanidade, é uma operação económica e temos que tomar consciêmcia de que o dinheiro precipita a luz ou impede-a.
1º Ex.: Em 1976 foi feita uma proposta. Se por cada operação internacional fosse cobrada uma taxa de 0,003%, em três semanas a dívida do terceiro mundo estaria paga caso esse dinheiro fosse para as Nações Unidas. Ao fim de seis meses a África estava crivada de universidades. Esta taxa foi considerada irrealista.
2º Ex.: Há sete anos um economista suíço num forum internacional de economia lançou um alerta: a humanidade tinha 10 anos para lutar contra a economia negra. A linha divisória entre a economia negra e a branca estava a desaparecer. Significa que: pões a tua filha num colégio particular e não sabes se parte daquele dinheiro que foi para a construção daquele edifício vem ou não de um negócio obscuro. Que ao fim de 10 anos a economia negra absorvia a economia branca. Significa que deixa de haver economia às claras. Todo o dinheiro do mundo para existir tem de passar pelo banco mundial da degradação da humanidade. Os supermercados, os hospitais particulares, os hotéis, começam a ser comprados gradualmente por essas fontes negativas.
Então, fica o Estado e quantidades fabulosas de dinheiro que, para serem utilizados pela economia branca têm que passar pela droga, pelo armamento, pelo comércio ilegal.
3º Ex.: Há uns meses atrás um economista suíço afirmou que 70% da banca estava nas mãos da máfia. A humanidade deverá tomar consciência de quem detém o poder económico e perceber que quem tem esse poder precisa de ti para o continuar a deter porque tu geres um cinco biliões de avos do problema económico da Terra, donde que, a tua acção é fatal para o banco mundial para a degradação da humanidade.
Quando eu canalizo dinheiro de uma para outra direcção, estou a transformar força prânica em energia prânica, eu estou a retirar a potência do Logos que se exprimia primitivamente através desses chacras, que têm registos ancestrais para a potência actual do Logos, que já não é mais arcaica mas arquetípica, e que se exprime através dos chacras superiores. Isto transforma o dinheiro de força prânica cristalizada em energia prânica cristalizada.
Um novo conceito que é possível assimilar é que o dinheiro não é igual. Nenhum dinheiro é inocente, todo o dinheiro está dentro de uma rede de causa e efeito.
Então, nós chegámos às cores do dinheiro e as que se conseguiram isolar são seis:
Existe dinheiro negro: riqueza que foi gerada cumprindo cuidadosamente o manual da negação do divino.
(Actualmente há duas formas muito rápidas de fazer muito dinheiro, ou te concentras na degradação da humanidade ou na iluminação da humanidade. Ou seja, o dinheiro está a começar a sair da zona neutra.)
Quando se começa a lidar com a iluminação da Humanidade, começa a aparecer dinheiro misteriosamente.
O dinheiro negro é um dinheiro do sub mundo, está ligado à negação do Divino e ele exprime-se neste planeta ao nível dos assassinos pagos, das fábricas de armamento, do comércio da droga e das tecnologias do medo dentro das quais se inclui alguns dos mass média. Ele concentra o nível mais arcaico da flutuação de vibração desse prana do Logos - chacra da raiz.
A seguir, conseguiu-se isolar o dinheiro vermelho ligado ao desejo intenso - 2º chacra.
Depois o dinheiro verde que é o da vida quotidiana, aquele que gastamos em transportes, no dia a dia da casa, é o mais imediato e prático dinheiro que utilizamos, não é negativo nem positivo é apenas uma correia de transmissão.
A seguir o dinheiro azul ligado à filantropia, aqui é que tu começas a fazer com que o investimento que a humanidade está a fazer no banco mundial para a degradação do homem comece a diminuir e tu comeces a passar dinheiro daí para o banco mundial para a iluminação da humanidade.
Cada vez que eu economizo dinheiro não gastando em dinheiro cinzento, e pensando em transformá-lo em azul, eu estou a ajudar o Logos a exprimir-se em plena actualidade através da Humanidade.
Neste sentido, há um momento em que o dinheiro azul cresce, ele está rapidamente a perder carma, ele representa o momento em que o dinheiro sai da lei do carma e entra na lei do serviço.
- O dinheiro negro está ligado ao 1º chacra, à sobrevivência, ao medo e à paranóia.
- O dinheiro vermelho está ligado ao 2º chacra, às energias do desejo.
- O dinheiro cinzento e o verde estão localizados ao nível do plexo solar e têm a ver com a actividade inteligente do homem contemporâneo correctamente focado na sua plataforma de existência, que não é nem serviço, nem carma, e por vezes transforma-se ligeiramente em vermelho no momento em que gastas dinheiro apenas por questões de posição social, e fica ligeiramente azul quando tu te lembras de organizar melhor o teu dinheiro em função de uma necessidade de outro ser.
Este dinheiro azul está ligado ao 4º e 5º chacra, ao coração, ao idealismo em movimento.
Finalmente, chegamos ao dinheiro branco que é quando o ser humano aprende que cada unidade destas que vá na direcção de ambientes de aprofundamento espiritual a sério produz quantidades indefinidas de dinheiro azul, porque se eu invisto num ambiente de aprofundamento espiritual, este ambiente pode mudar a atitude de 400 empresários.
Então, em vez de investires 20 contos em filantropia, investistes em dinheiro branco e os seres que fazem a coordenação do dinheiro branco, estão contribuindo para alterar o comportamento de 400 empresários que vão gerar ondas de dinheiro azul, isto é, massa filantrópica.
Um dos paradigmas da economia clássica é o lucro, tu compras um livro de economia clássica e o autor diz: “vou desenvolver a minha tese tendo como princípio que o objectivo de um sistema económico correcto é gerar o lucro” Quem disse? Este é só um dos paradigmas da economia, e contudo é o único que está suficientemente desenvolvido pelas sociedades contemporâneas, mas existe outro pensamento económico, existe um ambiente que se está a formar à escala mundial e que se chama economia da compaixão, em que o paradigma não é o lucro, mas simplesmente, civilização. Significa que uma empresa nunca actuará de forma a destruir os valores da civilização nos quais está inserida, ela nunca crescerá sem ao mesmo tempo produzir crescimento nas famílias em torno.
Já existem na Internet centenas de empresas ligadas à economia da compaixão.
Ex.: Assim que a Body Chop -dirigida por uma mulher extraórdinária - se começou a coligar à economia da compaixão, transferiu todas as suas fábricas para África e para o Brasil, mas os ordenados continuaram iguais aos americanos. Significa que ao fim de 2 anos as aldeias em volta começam a gerir riqueza que de outra forma não tinham. Esta descentralizaçã o possibilitou que o dinheiro que estava gangrenado nos Estados Unidos fluísse para outras zonas planetárias.
Uma conta enorme que não está a ser aplicada em nada de criativo é uma gangrena do ponto de vista espiritual. Este prana precisa fluir e irrigar todos os pontos da Terra. E é que não só a maior parte do dinheiro está distribuído ao norte do planeta, como principalmente está gangrenado por 8 ou 9 países, e dentro desses países o dinheiro mundial pertence a 20 ou 30 contas! O dinheiro não está a chegar aos povos do 3º mundo.
Existem vários tipos de economia e a única que estamos a utilizar é a do lucro.
No momento em que um ser consciente desperta para a energia monetária, começa a lidar directamente com o 3º e o 1º Raio - é a sua inteligência e a sua vontade que poderão começar a transformar dinheiro cinzento em dinheiro verde, verde em azul e se possível, dinheiro verde directamente em dinheiro branco.
Esses ambientes de aprofundamento espiritual que existem no planeta, ao poderem gerir mais dinheiro (branco) vão gerar a inversão do circuito. Isto cria um poço de força luminoso que começa a retirar o dinheiro das depressões comportamentais em que ele tem estado enclausurado.
Cada pequeno acto económico tem consequências cósmicas.
Estas três programações ancestrais que mantêm o homem prisioneiro têm chaves de desactivação. Se o mantra “eu sou a vida” for repetido continuamente dentro de nós, começa a chegar às células, ao chacra de base e aqui, o diamante que está retido pelo medo, começa a acender-se.
A capacidade de a nossa mente começar a funcionar menos em níveis polares e mais em níveis de união pura, depende da nossa aspiração.
Não é intenção do Divino privar-te de nenhum tipo de gozo, de prazer, nem limitar nenhum aspecto do homem. Ele pergunta: Se tu percebes o que significa a expressão sexual, imagina o que é que eu tenho guardado para ti, para além do gozo! Isso é um pequeno detalhe, isso é um chacra! O Divino tem algo mais que não só plenifica essa zona como a expande para áreas de consciência cada vez mais abrangentes e de experiência emocional inclusive, e um dos nomes possíveis é Ananda, beatitude, bem aventurança. A alegria que emerge do centro do ser e impacta directamente no corpo emocional e portanto, no corpo de desejos.
A chave relacionada com a superação do bloqueio, não estamos a falar da expressão sexual mas do bloqueio, quando um indivíduo não consegue superar essa expressão e ir para outros níveis, a chave daí é a aspiração. Tu tens que começar a desejar tipos de alegria, gozo, consciência, muito mais abrangentes e potentes. A saída da paixão faz-se com uma paixão muito mais intensa que á a paixão pela consciência cósmica. A sexualidade humana é uma pequena escola para a verdadeira experiência de união.
A consciência pode expandir-se até abarcar correntes magnéticas, correntes de coração ouro que se desprendem do Universo Central. Essas correntes têm como uma das suas mais vastas e de voltagem mais suave de expressão a sexualidade. Porquê ficar no nível da consequência se tu podes ir à causa?
Precisamos trazer à consciência que o êxtase existe para dentro do chacra sexual assim como precisamos trazer a consciência da mortalidade para dentro do chacra da raiz, senão continua a terra na terra e o céu no céu e a obra não acontece.
No plexo solar está o registo de dinheiro igual a segurança, isto depende dos outros dois, se eles não estão lá, este começa a desfazer-se e a forma mais rápida para contribuir para a dissolução deste registo é eu deixar de pensar em família e começar a pensar em humanidade. A próxima família é o Homem. A família está-se a tornar difícil de praticar porque a energia que mantém a família coesa, em termos profundos, é outra!
Enquanto eu estou “eu e o ser que está comigo e os meus filhos, está tudo muito bem, mas se o meu coração não expande as energias cósmicas que estão actuando sobre todos os seres humanos, vão desfazer aquela família.
Não são as forças involutivas, não é a violência na televisão, nem a droga à saída da escola, isto é só uma parte do processo, porque se tu vibras energia cósmica para dentro e para cima do teu filho, com amor, onde é que as outras coisas vão entrar? Está saturado de energia! Os nossos filhos não nos estão a pedir para fazermos de pais como antigamente, eles estão-nos a pedir compromisso planetário e desse compromisso emerge uma onda de força, um impacto que preenche e extravasa a função de pai e filho.
Aquilo que mantém a família coesa é muito mais profundo e muito mais alto, neste momento, do que garantir a família coesa, e, neste contexto, a droga, a violência, a degradação social, a falência do sistema de ensino, não são só consequências, estão-nos a fazer um enorme favor que é obrigar-nos a assumir um novo papel na família, porque se eu não assumo esse papel espiritual, libertador, cósmico, na família, há uma diferença de potência e o teu filho vai olhar para ti e olha para a rua e diz: “Não, ali tem muito mais potência”, e vai! Ele é emantado por voltagem! A voltagem do pai e da mãe tem de ser muito mais intensa do que a voltagem dos factores dissolutivos sociais. É uma questão de paixão!
Estas três chaves: Eu sou a vida, portanto, eu não morro; depois, eu sou um ser em formação para o êxtase, nós somos seres que estão sendo preparados para o êxtase, no qual a sexualidade é uma pequenina amostra, digamos, a sexualidade tem coisas, mas não é a proposta cósmica final para o ser humano em termos de luz, amor, prazer… e ao nível do plexo solar, onde a família mantém o seu território, e onde o dinheiro e a segurança se mantêm, eu preciso começar a pensar em termos de humanidade e não em termos de EU e a FAMÍLIA, isto, neste momento, é arcaico.
A chave é a seguinte: quase todas as pessoas que se preocupam neuróticamente com dinheiro estão a ficar rapidamente pobres, quase todas as pessoas para quem o dinheiro não tem qualquer significado, estão a ficar rapidamente ricas! Este é o momento a partir do qual se dá o tal impulso de reversão a nível egóico.
(obs: na economia sueca e norueguesa, intuitivamente, percebe-se que há seres, grandes financeiros, muito avançados. São seres em que o dinheiro que chega até eles é simplesmente o dinheiro necessário para que a tarefa deles se cumpra, pura e simplesmente. )
Leis ocultas da circulação da energia monetária:
Quando a personalidade prepondera, e quando o ego dita o que deve acontecer à energia monetária, eu estou dentro da lei do carma, e o dinheiro chega até mim através do esforço, através do trabalho intenso e através da oferta e da procura. A lei oculta dentro do carma, quando a personalidade prepondera no ser, é lei a da oferta e da procura, que é a lei do trabalho.
Isto permite-te teres acesso a uma quantidade de energia monetária e poderes fazer a maior estupidez com isso que o próprio universo não tem nada a dizer, excepto, ao nível dos “Senhores do Carma”!
A partir do momento em que o ser começa a abrir-se à energia da sua alma, a tomar consciência de que ele é a projecção tridimensional de uma unidade divina em aprendizagem na matéria, é-lhe revelado um dom, uma capacidade específica, isto é, ele sai da lei do carma, no seu sentido puro, e entra na lei do darma. No darma ele já não tem apenas trocas de quantidade com o mundo, mas ele entrou no reino da qualidade.
Digamos, a vida da Margot Fontaine foi uma vida dármica. A vida de Picasso é uma vida dármica, aquele dom faz com que o dinheiro chegue até ele, não se trata neste caso de um esforço, nem de uma luta pela sobrevivência, mas de dar à civilização uma qualidade e a civilização paga para que aquela qualidade não termine. Isto é uma lei oculta. Isto é, o ser em que a personalidade prepondera, está apenas ligado à lei do carma e é todo um processo de esforço e de luta para o dinheiro chegar até ele. Um ser que começou a abrir-se ao influxo da alma começa a ter dons revelados. Primeiro, dons materiais, depois, dons organizativos, intelectuais, depois, dons artísticos e finalmente, dons espirituais e de cura.
Estes primeiros dons colocam-no na lei do darma e simplesmente a civilização não pode deixar de pagar, porque ele tornou-se essencial, seja um cientista, um cirurgião, um cantor, um pintor. Na terceira etapa, o que acontece é que o ser simplesmente não busca nada. Ele desactivou os dois registos inferiores, o material ligado à obsessão económica e dos bens materiais que está retido no plexo solar foi expulso e agora a preocupação dele é servir a humanidade. Neste terceiro nível, ele sai da lei do darma e chega à lei do serviço e a forma oculta como o dinheiro chega a um ser em serviço chama-se - donativo.
A humanidade está montada de forma a que certos indivíduos que detêm certas quantidades de energia monetária, sejam, ao nível da própria consciência deles, incapazes de não passar esse dinheiro quando entram em contacto com um ambiente de serviço - é uma lei.
E agora as pessoas perguntam: “mas os donativos funcionam?”
Nós podemos fazer uma lista de 300 entidades desde a Madre Teresa à Cruz Vermelha Internacional, passando pelos Franciscanos, etc, que estão ligadas claramente à lei do serviço.
Um ser em serviço não metaboliza mais preocupação económica nenhuma! Porque não há mais dinheiro desviado nem para os níveis negro, vermelho, cinzento, nem verde e há um amplo caudal financeiro que é azul. Este ser entrou no paradigma mariano do “seja feita a vossa vontade”.
Nós sabemos que entrámos na lei do serviço porque a última preocupação que nos passa pela cabeça é: como é que vamos sobreviver amanhã? Passa a ser um problema do Divino. Tu estares vivo passa a ser um problema de Deus, Ele não se vai poder dar ao luxo que tu desencarnes. Antes, com o Picasso e com a Margot Fontaine a civilização são se podia dar ao luxo de que aquele dom desaparecesse, então a civilização paga o necessário para que o dom continue a fluir... A partir da lei do serviço, Deus subsudia, por assim dizer, o nosso processo. Adquirimos uma Bolsa para a Ascensão.
Como é que saímos da lei do serviço (que é uma lei que daqui a uns séculos estará superada) e entramos na lei da transcendência?
Esta ultima lei tem a ver com a lei da abundância divina. Jesus diría: ”Quantos pães são necessários hoje? 10.000?" E eles aparecem out of the blue...
Ou seja, na transcendência a alma e o ego desapareceram, ficou uma mónada e um cérebro físico, e por detrás da mónada já está um Avatar.
Isto parece-nos longínquo, mas a Terra neste momento tem vários avatares menores encarnados que trabalham dentro da lei da transcendência.
Lei do carma, lei do darma, lei do serviço, lei da transcendência.
Lei do carma - oferta/procura; esforço/sacrifí cio; luta pela sobrevivência.
Lei do darma - revela-se uma qualidade em ti, tu já não lutas, a humanidade reconhece aquela qualidade e a civilização paga para que tu não desapareças.
Lei do serviço - tu esqueces-te sequer que existes, simplesmente, serves a humanidade, e Deus não se pode dar ao luxo que tu desapareças, excepto se for muito importante que tu vás para uma outra dimensão fazer o serviço, e aí, é por donativos. Todos os Ashrams da Índia funcionam dentro da lei do serviço.
Lei da transcendência - põe-se em movimento a hiper abundância e aí tu entras em mecanismos sobrenaturais de sustentação da vida.
E assim, creio, chegámos ao ponto de partida.
Começámos por dizer que o dinheiro, ou a propriedade privada, ou a posse, ou o medo pela sobrevivência tinham todos raiz na violência, na lei do mais forte, que é uma lei natural que é a lei da selva, e dissemos que íamos tentar perceber como é que chegámos ao momento em que este atavismo de: “como é que eu existo e sobrevivo” desaparecia, e passava a ser completamente integrado a uma lei sobrenatural e não natural e isso é feito através da lei da transcendência do eu.
A transcendência do ego é até à terceira iniciação. A transcendência do eu é 6ª iniciação. Aqui está o fim do processo. Na lei da transcendência um ser simplesmente está ligado aos mecanismos de sustentação do Universo, não há mais, sequer, serviço. O Universo chegou a um grau de expansão e um Logos precisa de o levar mais longe para dentro de categorias desconhecidas. Um Mestre está ligado a estes mecanismos sobrenaturais de sustentação do Universo, que são uma forma superior da própria natureza.
Neste momento no na Nova Zelandia já existem grupos espirituais dentro dos quais, algumas pessoas (4 ou 5) não comem há 5 ou 6 anos, nem alimentos sólidos nem líquidos. Eles treinaram o seu aparelho energético para assimilar a energia directamente do Sol e do prana, portanto, onde é que começa e acaba a energia monetária?
Já existem pessoas que não necessitam sequer de comer. Vêem como nós podemos caminhar para muito longe do chacra da raiz? O nosso sistema etérico está montado para poder retirar energia, alimento e sustentação de vida directamente da estrela local.
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